Antes de mais nada cabe deixar claro que está avaliação não
tende a nem um oposicionismo cego e dogmático, muito menos pretende o enaltecimento do grupo anterior(Gilson
do “Anjos”-DEMOcratas) pois somando os projetos políticos dos dois gestores o jogo ainda empataria no zero a zero.
Vamos então a Barra dos Coqueiros, mais precisamente ao hotel
Prodgy, que já mudou estranhamente de nome e de dono algumas vezes nos últimos
10 anos. Pois é um balaço de uma gestão dita popular, para os mais necessitados
é feita com bastante pompa, bem distante do acesso do povão, em hotel de LUXO,
um espaço de autopromoção pago com o dinheiro público e inacessível a
todo o público? E claro com direito a muitos comes e bebes para os
correligionários. Pergunto-me com isso onde está a quadra, o auditório da
assistência social, o centro comunitário e outros locais gratuitos públicos e
centrais na cidade? Para quem e para que foi feito esse balanço?
O coletivo Sejam Realistas, Exijam o Impossível esteve no
local e pode ver uma serie continua de ALEGAÇÕES de tarefas cumpridas : dentre
elas médicos e medicamentos garantidos, merenda nas escolar, nota fiscal
eletrônica, organização de arquivos, até fluxograma, eventos como ato de
valorização do servidor. O fato é nada de extraordinário, será que para falar
do trivial quase feito, a obrigação o em processo. Seria necessária uma
coletiva?
No campo das PROMESSAS se destacaram a APA dos manguezais, a
regularização fundiária do município e um projeto de 300 casas. BOM? Esperamos
que sim, contudo já que somos seres pensantes cabe analisar. 1-APA dos
manguezais: uma unidade de conservação para proteger um bem natural (área de
preservação permanente) essencial para a biodiversidade e o sustento das
comunidades tradicionais da pesca é ótimo, no entanto onde está a construção
coletiva e democrática do polígono, onde estão as regras de uso? Será que vai
ser mais uma alegoria para os vindouros? E as mangabeiras essas não são nem
citadas nem nos planos nem no nosso “maravilhoso” plano diretor, quanto à
importância do extrativismo desta fruta basta subir a rua nova na Capoã e
perguntar a qualquer morador o que significa essa atividade econômica pra a
população local, e eles vão dizer que sem a mangaba o povo ali morre de fome,
mas isso não é importante para especulação, o importante agora é ver mangabeira
no chão! 2-Regularização fundiária essencial: a barra é uma terra de terras
concentrados por grandes grileiros, no entanto o norte do processo parece estar
focado nos ocupantes de baixa renda vamos documentar para tributar é a palavra
de ordem. A final como os mais pobres vão vender suas pequenas casas com
grandes valores para as imobiliárias sem a documentação adequada? 3-300 casas
para um déficit habitacional de mais de 1000 habitações em 2010?Quais os
critérios e prazos também dados tão nebulosos como tempo a beira mar no antigo
hotel da ilha.
Porém o que chamou ainda mais atenção foram ausências que o
balanço apresentou, além da ausência do vice-prefeito é claro. Em sem dias de
gestão ”Novo Tempo-velhas práticas” ficamos 100 vários cargos efetivos que foram extintos (merendeiras, salva-vidas,
vigilantes) pra a acomodação dos cargos comissionados e abertura de espaço a
terceirização. A manutenção do curral eleitoral. A barra também continuo 100 tolerância e respostas parra a
lutas por moradia, nesse período houve 3 despejos da ocupação vitória da ilha,
descumprindo covardemente as promessas de campanha. Ficamos também 100 um posicionamento comprometido com
o povo da Barra a respeito do aumento da passagem que foi decido apenas pelos
vereadores de Aracaju. Estamos ainda 100
uma postura incisiva contra a especulação imobiliária que supervaloriza um
território desestruturado forçando a expulsão gradual de uma população atendida
com migalhas que não terá condição de arcar com os custos de uma Barra dos
Coqueiros de LUXO.
100 dias de gestão e continuamos 100 respeito à inteligência do nosso
povo! Palmas para mais um evento de autopromoção, restrito e antidemocrático.